sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eu e minha mente doentia

Cheiro de carne em putrefação, cheiro de cemitério, cheiro da morte...
Coisas macabras, é disso que eu gosto. A dor pode ser um prazer.
Posso dizer que já morri várias vezes, os sentimentos não são mais os mesmos...é difícil sentir algo, a morte do apresso pelas pessoas. Tanto faz agora.
Muitas vezes sinto medo das pessoas que dizem gostar de mim, é tão estranho, às vezes eu fujo delas para que elas continuem a conhecer meu lado bom, meu lado meigo...a máscara.
Usar máscara muitas vezes é difícil: atuar o tempo todo é complicado...uma falha e você é apedrejada, e tudo se perde.
As pessoas costumam esperar muito de mim, mas muitas vezes eu não tenho nada a oferecer...é chato oferecer algo que não seja espontâneo, mas não tem outro jeito. Quando eu falo algo que vem de dentro as pessoas se assustam, falam para eu parar, dizem que é “prosa ruim”, mimimi por isso muitas vezes eu fico calada.
Por eu ser uma pessoa muitas vezes pacata, eu não tenho o direito de estourar...sempre eu recebo uma repreensão, daí tem que fingir o tempo todo uma paz que não se está sentindo. Sou abrigada a tomar remédios para me controlar, e me fazer mais tolerável para os outros...minha vontade nunca conta, né?
E a vontade de mandar todo mundo se foder, como fica?

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