sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Violet prison, for violent vision

Sonhos...ah, meus sonhos infantis...
Fantasias inocentes com cheiro de morte...era sempre assim.
Céus violetas, o lago refletindo, sempre sozinha, ninguém para me socorrer. Solidão.
Sombras macabras, passos de seres invisíveis. Medo.
Serpentes rondando, me prendendo, o choro na madrugada. Doce veneno.
Lamentações, gritos, pessoas falando coisas inaudíveis, crianças rindo de mim. Exclusão.
Algo de realidade na fantasia.
Minha adolescência, que lixo.
Perturbação, loucura, dor na realidade, conforto em um mundo inventado. Só meu. Tudo meu.
Solidão novamente, abandono da razão.
Se sentir sozinha estando rodeada.
Querer paz sem se sentir abandonada.
Dor física, dor na alma, dor no espírito. Prazer.
Mente doentia, desejo de morte.
Fome por algo inexistente.
A saudade que lateja pelo que nunca aconteceu.
Um amor e mentiras. Sofrimento.
Desespero.
Angústia.
Vazio crônico.
Coração de pedra.
Bebidas, drogas...intorpecentes...esquecimento da dor por um pequeno tempo.
Remédios psicotrópicos, psicóticos que mascaram a dor sentida.
Lembranças violetas.
Sentimentos anulados.
Vontade perdida.
Ambições esquecidas.
A horrível a sensação de que é controlada o tempo todo: o que falar, o que pensar, no que acreditar, gostos, amizades, comportamento em geral...moral e bons costumes obrigatórios.
Ah, mas foda-se.

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